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Reflexão II |
O CAMINHO
Um dia, um bezerro precisou atravessar a floresta virgem para voltar a seu pasto.
Sendo animal irracional, abriu uma trilha tortuosa, cheia de curvas, subindo e descendo colinas...
No dia seguinte, um cão que passava por ali, usou essa mesma trilha torta para atravessar a floresta.
Depois foi a vez de um carneiro, líder de um rebanho, que fez seus companheiros seguirem pela trilha torta.
Mais tarde, os homens começaram a usar esse caminho:entravam e saíam, viravam à direita, à esquerda, abaixando-se,desviando-se de obstáculos, reclamando e praguejando,
até com um pouco de razão...
Mas não faziam nada para mudar a trilha.
Depois de tanto uso, a trilha acabou virando uma estradinha onde os pobres animais se cansavam sob cargas pesadas, sendo obrigados a percorrer em três horas uma distância que poderia ser vencida em, no máximo, uma hora, caso a trilha não tivesse sido aberta por um bezerro.
Muitos anos se passaram e a estradinha tornou-se a rua principal de um vilarejo, e posteriormente a avenida principal de uma cidade.
Logo, a avenida transformou-se no centro de uma grande metrópole, e por ela passaram a transitar diariamente milhares de pessoas, seguindo a mesma trilha torta feita pelo bezerro... centenas de anos antes...
Os homens tem a tendência de seguir como cegos por trilhas feitas por pessoas inexperientes, e se esforçam de sol a sol a repetir o que os outros já fizeram.
Contudo, a velha e sábia floresta ria daquelas pessoas que percorriam aquela trilha, como se fosse um caminho único... Sem se atrever a mudá-lo.
Autor Desconhecido
Vamos Ler e Refletir???
Certa vez uma empresa estava em situação muito difícil. As vendas iam mal, os trabalhadores estavam desmotivados, os balanços há meses não saíam do vermelho. Era preciso fazer algo para reverter o caos, mas ninguém queria assumir nada. Pelo contrário, o pessoal apenas reclamava que as coisas andavam ruins e que não havia perspectivas de progresso na empresa.
Eles achavam que alguém devia tomar a iniciativa de reverter aquele processo. Um dia, quando os funcionários chegaram para trabalhar, encontraram na portaria um cartaz enorme no qual estava escrito:
"Faleceu ontem a pessoa que impedia o seu crescimento e o da empresa. Você está convidado para o velório na quadra de esportes"
No início, todos se entristeceram com a morte de alguém, mas depois de algum tempo, ficaram curiosos para saber quem estava bloqueando o crescimento da empresa. A agitação na quadra de esporte era tão grande que foi preciso chamar os seguranças para organizar a fila do velório.
Conforme as pessoas iam se aproximando do caixão, a excitação aumentava:
"Quem será que estava atrapalhando meu progresso? Ainda bem que esse infeliz morreu!"
Um a um, os funcionários, agitados, aproximavam-se do caixão, olhavam o defunto e engoliam em seco. Ficavam no mais absoluto silêncio, como se tivessem sido atingidos no fundo da alma, e saíam cabisbaixos.
Pois bem! Certamente você já adivinhou que no visor do caixão havia um espelho.
Só existe uma pessoa capaz de limitar seu crescimento: você mesmo!
É muito fácil culpar os outros pelos problemas, mas você já parou pra pensar se você mesmo poderia ter feito algo para mudar a situação? Você é o único responsável por sua vida.
Críticas Pessimistas
Existia o país dos gatos, a GATOLÂNDIA...
O rei dos gatos, em função do aniversário de seu reinado, resolveu então
fazer uma grande festa. Todos os gatos do reino foram convidados e a prova
que mais exigia de todos era a "escalada ao poste".
Era um poste muito alto e no alto, o prêmio... UM BALDE DE 50 LITROS DE
LEITE. Aquele corajoso gato que conseguisse escalar até o alto do gigantesco
mastro poderia se banhar com leite.
Milhares de gatos compareceram ao evento, vindos de todos os cantos do
reino e no dia, vários se inscreveram para a prova.
O primeiro a participar foi o gato gordo. Ele tomou uma distância
curtíssima e muito negligentemente subiu no poste, não chegando nem na
metade e, lá em cima ainda e já descendo, começou a blasfemar contra o
Rei...
"- Este Rei está louco - dizia - "Ele colocou o prêmio bem alto
justamente para ninguém conseguir... Ele está gozando de nossa cara" -
continuou o gato gordo - "E tem mais... Se todos deixarem de tentar, o Rei
será obrigado a diminuir o tamanho do mastro... Vamos desistir, é mais
fácil." - continuou o gatuno.
Alguns gatos se decepcionaram tanto com o Rei que começaram a ir embora
com a cabeça baixa... Outros gritavam contra o Rei, palavras de
desapontamento.
Neste instante apareceu um gato bem magrinho...Tomou distância
aproveitando a bagunça gerada e correndo como vento, subiu no mastro.
Na primeira tentativa não teve êxito e, quando se preparava para a
segunda tentativa, a maioria dos gatos gritaram para ele...
"- Desiste, desiste, desiste..." Mesmo assim ele se afastou e, mais
convicto do que a primeira vez, subiu rapidamente no mastro, com muita
energia e convicção e, num esforço, conseguiu se balançar no topo, e aí sim,
caiu no balde de leite...
A maioria dos gatos ficaram pasmos... Uns aplaudiram... Outros
comentavam sobre a proeza.
Já o gato gordo, totalmente rendido pelo fato, foi imediatamente
procurar explicação com o pai do gatinho que tomava aos goles o leite
desejado e distribuía a todos com maior alegria pela conquista.
O pai do gatinho, indagado pelo gato gordo sobre como e qual a razão
pelo qual o gatinho havia conseguido o feito, este respondeu...
"- Olha...meu filho tem duas coisas que o motivaram. A primeira era a
fome e a segunda é que ele é SURDO".
Empure sua Vaquinha
" Um sábio passeava na floresta com seu discípulo. Avistou uma
casinha pobre, aos pedaços. Nela moravam um casal e três filhos todos
mal vestidos, sujos, magros e aparentando subnutrição. O sábio pergunta
ao pai da família: "- Como vocês sobrevivem? Não vejo horta alguma. Não
vejo plantação alguma. Não vejo animais."
O pai respondeu: "- Nós temos uma vaquinha que nos dá alguns litros
de leite por dia. Uma parte do leite, nos tomamos. Outra trocamos na
cidade visinha por alimentos e roupas e assim vamos sobrevivendo..."
O sábio agradeceu e saiu novamente pelo seu caminho. Logo em
seguida, o sabio avistou uma vaquinha e ordenou ao seu discípulo: " -
Puxe aquela vaqinha até o precipício e a empure precipício abaixo!".
Mesmo sem compreender a ordem, o discípulo a cumpriu, empurrou a
vaquinha no precipício! e ficou pensando no maldade do sábio em mandar
matar a única fonte de subsistência daquela família. Aquilo não saiu da
cabeça do discípulo por muitos anos.
Alguns anos depois, passando pela mesma região, o discípulo
lembrou-se do episódio da vaquinha. Resolveu voltar àquela casinha e ...
surpresa!!!
No lugar da pobre casinha havia uma bela casa. um pomar ao redor.
Várias cabeças de gado. um trator novo. na porta da casa avistou o mesmo
pai, agora bem vestido, limpo, saudável. Logo apareceram a mulher e os
três filhos, todos bonitos e aparentando saúde e felicidade!
Quando o discípulo perguntou a razão de tanta mudança nesses últimos
anos, o pai da família respondeu: "- A gente tinha uma vaquinha que caiu
no precipício e morreu. Sem a vaquinha a gente teve que se virar e fazer
outras coisas que nunca tinha feito. Começamos a plantar, criar animais,
usar a nossa cabeça para sobreviver e daí a gente viu que era capaz de
fazer coisas que nunca antes tinha imaginado e de conseguir coisas que
agente achava impossível porque nunca havia tentado fazer. Sem a
vaquinha, a gente foi à luta e a gente só tinha essa alternativa - lutar
para vencer!"
Pense nesta estória. Todos nós temos uma vaquinha quenos dá alguma
coisa básica para sobreviver e conviver com a "rotina". Vamos descobrir
qual é a "nossa vaquinha" e empurrá-la morro abaixo, pois só assim
alçaremos o sucesso merecido e esperado.
Um Domingo Quase Igual
Mamãe estava muito concentrada fazendo o almoço de domingo, quando
papai convidou-me para ir com ele comprar guaraná.
Saímos com duas sacolas cheias de vasilhames. Eu estava ficando
animado, pois estávamos chegando perto do bar. Para minha surpresa, ele passou
direto, sem parar, parecendo não ter visto o bar. Então perguntei:
- Pai, você não vai comprar aqui? E ele respondeu: - Vamos mais
adiante.
Seguimos mais alguns metros e chegamos perto da padaria, que fica bem
em frente a adega. Fiquei intrigado quando tranqüilamente ele seguiu em
frente como se não tivesse visto nem uma nem outra.
Tornei a perguntar: - Pai, nós não vamos pegar os refrigerantes aqui?
Pacientemente, respondeu-me: - Só mais um pouquinho e nós vamos chegar
ao mercado.
Confesso que estava ficando chateado e bravo, pois tínhamos passado por
três lugares diferentes que vendiam guaraná e o meu pai quis andar mais
só para comprá-los ali.
Ao entrarmos no mercadinho, Sr. Silva nos deu um sorriso muito gostoso
e espontâneo. A primeira coisa que perguntou foi se a mamãe havia
melhorado do resfriado.
Prestativamente foi pegando nossas sacolas e colocando nelas os
refrigerantes. Meu pai quis saber notícias da mulher dele, dona Maria.
Foi informado de que ela estava arrumando a casa e preparando o almoço,
pois o domingo era o único dia da semana em que não trabalhavam o dia
todo. Os dois conversaram mais um pouco e então pude observar a
amizade e o carinho que respeitosamente tinham um pelo outro.
Ao despedirem-se, Sr. Silva fez um gesto carinhoso na minha cabeça,
olhou-me com ternura e comentou com meu pai:
- Como está bonito este garoto! Você deve ter muito orgulho dele!
Saímos do mercadinho e voltamos para casa. No caminho comecei a
pensar e responder no lugar do meu pai à pergunta que eu mesmo
havia lhe feito enquanto íamos. O preço daquele refrigerante era
mais ou menos igual em qualquer um dos lugares, só que ali, naquele
mercadinho, tanto eu quanto meu pai sentimo-nos reconhecidos como seres individuais, pessoas distintas e diferentes do mundo.
Naquele domingo aprendi uma lição especial; igual em conteúdo, em
rótulo e em tampinha só mesmo o guaraná. Eu sou alguém especial, tenho minha
individualidade e devo valorizar-me por isso, fazendo a mesma coisa com
as outras pessoas. Isto é muito legal e faz com que nos sintamos muito
bem.
Autor não mencionado.
UMA VISÃO DO MUNDO
Certa vez, dois homens seriamente doentes estavam na mesma enfermaria de um
grande hospital. O cômodo era bastante pequeno, e nele havia uma janela que
dava para o mundo. Um dos homens tinha, como parte do seu tratamento,
permissão para sentar-se na cama por uma hora durante as tardes (algo a ver
com a drenagem de fluído de seus pulmões).
Sua cama ficava perto da janela. O outro, contudo, tinha de passar todo o
seu tempo deitado de barriga para cima. Todas as tardes, quando o homem
cuja a cama ficava perto da janela era colocado em posição sentada, ele
passava o tempo descrevendo o que via lá fora. A janela aparentemente dava
para um parque onde havia um lago. Havia patos e cisnes no lago, e as
crianças iam atirar-lhes pão e colocar na água barcos de brinquedo. Jovens
namorados caminhavam de mãos dadas entre as árvores, e havia flores,
gramados e jogos de bola. E ao fundo, por trás da fileira de árvore,
avistava-se o belo contorno dos prédios da cidade.
O homem deitado ouvia o sentado descrever tudo isso, apreciando todos os
minutos. Ouviu sobre como uma criança quase caiu no lago, e sobre como as
garotas estavam bonitas em seus vestidos de verão.
As descrições do seu amigo eventualmente o fizeram sentir que quase podia
ver o que estava acontecendo lá fora...
Então, em uma bela tarde, ocorreu-lhe um pensamento: Por que o homem que
ficava perto da janela deveria ter todo o prazer de ver o que estava
acontecendo ? Por que ele não poderia ter essa chance ?
Sentiu-se envergonhado, mas quando mais tentava não pensar assim, mais
queria uma mudança. Faria qualquer coisa!
Numa noite, quando olhava para o teto, o outro homem subitamente acordou,
tossindo e sufocando, suas mãos procurando o botão que faria a enfermeira
vir correndo. Mas ele o observou sem se mover... mesmo quando o som da
respiração parou.
De manhã, a enfermeira encontrou o outro homem morto, e silenciosamente
levou embora o seu corpo.
Logo que pareceu apropriado, o homem perguntou se poderia ser colocado na
cama perto da janela. Então colocaram-no lá, aconchegaram-no sob as
cobertas e fizeram com que senti-se bastante confortável.
No minuto em que saíram, ele apoiou-se sobre um cotovelo, com dificuldades
e sentindo muito dor, e olhou para fora da janela.
Viu apenas um muro ...
Moral da estória - A sua imaginação é uma grande viagem. Nunca tente
mata-la.
CÍRCULO DOS PROFISSIONAIS DE VENDA
O MUNDO
Um cientista vivia preocupado com os problemas do mundo e estava
resolvido a encontrar meios de minorá-los. Passava dias em seu
laboratório em busca de respostas para suas dúvidas...
Certo dia, seu filho, de sete anos, invadiu o seu "santuário" decidido
a ajudá-lo a trabalhar. O cientista, nervoso pela interrupção, tentou
fazer com que o filho fosse brincar em outro lugar.
Vendo que seria impossível demovê-lo, o pai procurou algo que pudesse
ser oferecido ao filho com o objetivo de distrair sua atenção. De
repente, deparou-se com o mapa do mundo e alegrou-se, pois era
exatamente o que procurava! Com o auxílio de uma tesoura, recortou o
mapa em vários pedaços e, junto com um rolo de fita adesiva, entregou ao
filho dizendo:
- "Você gosta de quebra-cabeças? Então vou lhe dar o mundo para
consertar...
Aqui está o mundo todo quebrado. Veja se consegue consertá-lo bem
direitinho, mas não se esqueça: faça tudo sozinho!"
Calculou que a criança levaria dias para recompor o mapa.
Algumas horas depois, ouviu a voz do filho que o chamava calmamente:
- "Pai, pai, já fiz tudo. Consegui terminar tudinho!"
A princípio, o pai não deu crédito às palavras do filho. Seria
impossível, na sua idade, ter conseguido recompor um mapa que jamais
havia visto. Relutante, o cientista levantou os olhos de suas anotações,
certo de que veria um trabalho digno de uma criança. Para sua surpresa,
o mapa estava completo. Todos os pedaços haviam sido colocados nos
devidos lugares. Como seria possível? Como o menino havia sido capaz?
Perguntou-se o cientista e resolveu averiguar com o filho como ele tinha
conseguido tal feito:
- "Você não sabia como era o mundo, meu filho, como conseguiu?"
- "Pai , eu não sabia como era o mundo, mas, quando você tirou o papel
da revista para recortar, eu vi que do outro lado havia a figura de um
homem. Quando você me deu o mundo para consertar, eu tentei... mas não
consegui. Foi aí que me lembrei do homem, virei os recortes e comecei a
consertar o homem, que eu sabia como era. Quando consegui consertar o
homem, virei a folha e vi que havia consertado o mundo!"
AUTOR DESCONHECIDO
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