|
||
Reflexão I |
O ACUSADO
Conta uma antiga lenda que na Idade Média um homem muito religioso foi
injustamente acusado de ter assassinado uma mulher. Na verdade, o autor era
pessoa influente do reino e por isso, desde o primeiro momento se procurou um
- bode expiatório - para acobertar o verdadeiro assassino. O homem foi
levado a julgamento, já temendo o resultado: a forca. Ele sabia que tudo iria
ser feito para condená-lo e que teria poucas chances de sair vivo desta histó
ria.
O juiz, que também estava combinado para levar o pobre homem à morte,
simulou um julgamento justo, fazendo uma proposta ao acusado que provasse sua
inocência. Disse o juiz: sou de uma profunda religiosidade e por isso vou
deixar sua sorte nas mãos do senhor: vou escrever em um pedaço de papel a
palavra INOCENTE e noutro pedaço a palavra CULPADO. Você sorteará um dos
papéis e aquele que sair será o veredicto. O senhor decidirá seu destino,
determinou o juiz.
Sem que o acusado percebesse, o juiz preparou os dois papéis, mas em ambos
escreveu CULPADO de maneira que, naquele instante, não existia nenhuma chance
do acusado se livrar da forca. Não havia saída. Não havia alternativas para o
pobre homem. O juiz colocou os dois papéis em uma mesa e mandou o acusado
escolher um.
O homem pensou alguns segundos e pressentindo a - vibração - aproximou-se
confiante da mesa, pegou um dos papéis e rapidamente colocou na boca e o
engoliu.
Os presentes ao julgamento reagiram surpresos e indignados com a atitude do
homem. _Mas o que você fez?
E agora? Como vamos saber qual seu veredicto?_
- É muito fácil, respondeu o homem. _Basta olhar o outro pedaço que sobrou e
saberemos que acabei engolindo o seu contrário.
Imediatamente o homem foi libertado.
MORAL DA HISTÓRIA
Por mais difícil que seja uma situação, não deixe de acreditar até o último
momento.
Saiba que para qualquer problema há sempre uma saída. Não desista, não -
entregue os pontos - , não se deixe derrotar. Persista, vá em frente apesar
de nseguir.
Inspirado no livro IDECHEKOP de Milton Bonder - Imago.
A VAQUINHA
Um mestre da sabedoria passeava por uma floresta com seu fiel discípulo quando avistou ao longe um sítio de aparência pobre e resolveu fazer uma breve visita...
Durante o percurso ele falou ao aprendiz sobre a importância das visitas e as oportunidades de aprendizado que temos, também com as pessoas que mal conhecemos.
Chegando ao sítio constatou a pobreza do lugar, sem calçamento, casa de madeira, os moradores, um casal e três filhos, vestidos com roupas rasgadas e sujas... então se aproximou do senhor aparentemente o pai daquela família e perguntou:
Neste lugar não há sinais de pontos de comércio e de trabalho; como o senhor e a sua família sobrevivem aqui?
E o senhor calmamente respondeu:
"Meu amigo, nós temos uma vaquinha que nos dá vários litros de leite todos os dias. Uma parte desse produto nós vendemos ou trocamos na cidade vizinha por outro gêneros de alimentos e a outra parte nós produzimos queijo, coalhada, etc.... para o nosso consumo e assim vamos sobrevivendo."
O sábio agradeceu a informação, contemplou o lugar por uns momentos, depois se despediu e foi embora. No meio do caminho, voltou ao seu fiel discípulo e ordenou:
"Aprendiz, pegue a vaquinha, leve-a ao precipício ali na frente e empurre-a, jogue-a lá embaixo."
O jovem arregalou os olhos espantado e questionou o mestre sobre o fato da vaquinha ser o único meio de sobrevivência daquela família, mas, como percebeu o silêncio absoluto do seu mestre, foi cumprir a ordem.
Assim empurrou a vaquinha morro abaixo e a viu morrer. Aquela cena ficou marcada na memória daquele jovem durante alguns anos e um belo dia ele resolveu largar tudo o que havia aprendido e voltar naquele mesmo lugar e contar tudo aquela família, pedir perdão e ajudá-los.
Assim fez, e quando se aproximava do local avistou um sítio muito bonito, com árvores floridas, todo murado, com carro na garagem e algumas crianças brincando no jardim. Ficou triste e desesperado imaginando que aquela humilde família tivera que vender o sítio para sobreviver, "apertou" o passo e chegando lá, logo foi recebido por um caseiro muito simpático e perguntou sobre a família que ali morava há uns quatro anos e o caseiro respondeu:
"Continuam morando aqui."
Espantado ele entrou correndo na casa; e viu que era mesmo a família que visitara antes com o mestre. Elogiou o local e perguntou ao senhor (o dono da vaquinha):
"Como o senhor melhorou este sítio e está muito bem de vida???"
E o senhor entusiasmado, respondeu:
"Nós tínhamos uma vaquinha que caiu no precipício e morreu, daí em diante tivemos que fazer outras coisas e desenvolver habilidades que nem sabíamos que tínhamos, assim alcançamos o sucesso que seus olhos vislumbram agora..."
Moral da história: Todos temos uma vaquinha que nos dá alguma coisa básica para sobrevivência e uma convivência com a rotina. Descubra qual é a sua. Aproveite esse novo ano e a proximidade do final do milênio para empurrar sua "vaquinha" morro abaixo.
Haviam milhões de estrelas no céu.
Estrelas de todas as cores: brancas, prateadas, verdes, douradas, vermelhas e azuis.
Um dia, elas procuraram Deus e lhe disseram:
- Senhor Deus, gostaríamos de viver na Terra entre os homens.
- Assim será feito, respondeu o Senhor. Conservarei todas vocês pequeninas como são
vistas e podem descer para a Terra.
Conta-se que, naquela noite, houve uma linda chuva de estrelas.
Algumas se aninharam nas torres das igrejas, outras foram brincar de correr com os
vagalumes nos campos; outras misturaram-se aos brinquedos das crianças e a Terra ficou
maravilhosamente iluminada.
Porém, passando o tempo, as estrelas resolveram abandonar os homens e voltar para o céu,
deixando a Terra escura e triste.
- Por que voltaram? Perguntou Deus, a medida que elas chegavam ao céu.
- Senhor, não nos foi possível permanecer na Terra.
Lá existe muita miséria e violência, muita maldade, muita injustiça...
E o Senhor lhes disse: - Claro! O lugar de vocês é aqui no céu.
A Terra é o lugar do transitório, daquilo que passa, daquele que cai, daquele que erra,
daquele que morre, nada é perfeito. O céu é lugar da perfeição, do imutável, do
eterno, onde nada perece.
Depois que chegaram todas as estrelas e conferindo o seu número,
Deus falou de novo:
- Mas está faltando uma estrela. Perdeu-se no caminho?
Um anjo que estava perto retrucou:
- Não Senhor, uma estrela resolveu ficar entre os homens. Ela descobriu que seu lugar é
exatamente onde existe a imperfeição, onde há limite, onde as coisas não vão bem,
onde há luta e dor.
- Mas que estrela é essa? - voltou Deus a perguntar.
- É a Esperança, Senhor. A estrela verde. A única estrela dessa cor.
E quando olharam para a Terra, a estrela não estava só. A Terra estava novamente
iluminada porque havia uma estrela verde no coração de cada pessoa. Porque o único
sentimento que o homem tem e Deus não tem é a Esperança.
Deus já conhece o futuro, e a Esperança é própria da pessoa humana, própria daquele
que erra, daquele que não é perfeito, daquele que não sabe como será o futuro.
ESCOLHA ENTRE ESTAS ESTRELAS A SUA E INSTALE ESTA ESTRELINHA EM SEU CORAÇÃO **A
ESPERANÇA**, A SUA ESTRELA VERDE.
VOCÊ ESTÁ INICIANDO UM NOVO ANO NÃO DEIXE QUE ELA FUJA, E NEM SE APAGUE.
TENHA CERTEZA QUE ELA ILUMINARÁ O SEU CAMINHO; SEJA SEMPRE POSITIVO E ACREDITE QUE VOCÊ PODE FAZER DIFERENÇA E SER DIFERENTE NESTE MUNDO, AFINAL É PARA ISTO QUE ESTÁS AQUI. APROVEITE ESTA APRENDIZAGEM E VIVA.
SE PERMITA FIXAR UM OBJETIVO E COLOQUE SUA ESTRELA DA ESPERANÇA COMO GUIA NESTA CAMINHADA. VOCÊ CHEGARÁ LÁ.
Copyright 2002 Fernandão Homepage
Todos os direitos reservados