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Poesias |
Memorias de um apaixonado
De tudo ficou um pouco.
Do seu beijo. Minha boca vazia.
De tuas palavras a minha surdez.
De teu medo. Ficou minha coragem.
Do seu corpo, meus olhos cegaram.
Mas aquelas tuas palavras,
daqueles dias de sol raiando,
daquelas noites estreladas,
destas nao ha como ocultar
de minha memoria.
Aquelas lembrancas,
onde nos nossos beijos,
teus labios pareciam
favos de mel, onde seus
olhos brilhavam mais
que Paris durante
a guerra.
De tua pele ficou em
mim cada pedacinho
de ti, cada fio de
cabelo, cada graozinho
de areia de teu corpo
ficou no meu.
De teus olhos azuis
ficou, em mim tua
memoria, que jamais
ousarei em perder.
De seu carinho, ficaram
em mim os meus maiores
prazeres que um homem
ja conseguiu em toda
sua vida.
Mas de voce fica
sempre um pouquinho
de tudo, pois, minha
unica razao de
vida e voce minha
tao doce e delicada
pequena.
A Rainha da Noite
Meu leitor, minha leitora,
Se prepare para o que vai ler,
Pois essa história não é bonita,
E você pode se ofender!
Tudo começou num barzinho
Pequeno, mas sofisticado
Onde, toda vez que fui só,
Sempre voltei acompanhado!
Eu já tinha bebido umas cinco,
Quando a vi sozinha numa mesa,
Tinha cabelos louros, olhos azuis,
E o corpo era uma beleza!
Usava um vestido preto,
Com um decote muito ousado,
As costas ficavam de fora,
E havia uma abertura do lado!
Fiquei olhando prá ela,
Como se a noite não tivesse fim,
De repente, nossos olhos se cruzam
E ela sorri para mim!
Olhando para os lábios carnudos,
Já comecei a pensar bobagem,
Entornei o copo de uísque,
Pois, precisava criar coragem!
Levantei-me da banqueta e
Decidido, caminhei até a mesa,
Com os passos de um felino,
Para cercar a minha presa!
Parei diante dela, acabrunhado,
Sem saber o que falar,
Com um gesto magnânimo,
Ela convidou-me a sentar!
A conversa correu solta,
E eu não parava de olhar
Para o decote apertado,
Donde os seios queriam saltar!
Quando começou a madrugada,
Eu já bastante embriagado,
Colei minhas coxas nas dela,
E dei-lhe um abraço apertado!
Ao sentir as costas nuas,
Estremeci de satisfação,
Senti o meu pau se erguendo
Pronto para entrar em ação!
Segurando aquele queixo redondo,
Beijei os lábios daquela felina,
E ao sentir a sua língua quente,
Disparou minha adrenalina!
Sem mais poder me conter,
Convencido de que iria aceitar,
Convidei-a para um motel
Prá brincadeira começar!
Ela olhou-me sem espanto
Sem se fazer de rogada,
E num doce murmúrio,
Disse: "Eu topo essa parada!"
Mal entramos no quarto do motel,
Ainda vestida, ela começou a me beijar,
Em seguida, tirou o meu pau para fora,
E avidamente começou a me chupar!
Ela possuía uma boca treinada,
Que mais parecia um furacão,
Logo pedi que ela parasse,
Pois já não aguentava de tesão!
Depois, ela tirou a minha roupa,
E começou a fazer-me uma massagem,
Naquelas mãos delicadas e experientes,
Viajei pelo reino da sacanagem!
Quando eu estava a ponto de bala,
Ela levantou-se com leveza,
Começou a tirar o vestido, e disse:
"Vou te fazer uma surpresa!"
Sensualmente, começou a dançar,
Meneando o corpinho esguio,
Brincando com o vestido no corpo,
Até que por fim, ele caiu!
Meus olhos se arregalaram,
Quando ela tirou o corpete,
Pois do lugar de uma xana peluda,
Pendia um enorme cacete!
Criado numa família de gaúchos,
E carregando a fama de machão,
Fiquei algum tempo pensando,
Como resolver aquela situação!
No princípio, eu queria ir embora,
Fiz até menção de me levantar,
Mas, logo ela me convenceu,
De que eu deveria ao menos experimentar!
Prostrada de quatro na cama,
O olhar convidativo a me sorrir,
Ao ver aquela bunda perfeita empinada,
Eu não pude resistir!
Embevecido pelo desejo incontido,
E afetado pelo efeito da bebida,
Tive a impressão de que naquela noite,
Eu dei a melhor foda da minha vida!
Quando, satisfeito, caí adormecido,
E o relógio já dizia que eram três,
Ela cochichou no meu ouvido:
"Vire-se, querido, agora é a minha vez!"
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